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domingo, 2 de janeiro de 2011

Segunda fase da vida: "O Sono"

Já estamos vivendo a energia da Era de aquário, onde grandes transformações marcarão a nossa humanidade e onde poderemos verificar a crescente espiritualização de uma sociedade que despertará, dia após dia, para as verdades do invisível.

É verdade que toda transição é marcada por grandes acontecimentos, que podem ocorrer em eventos sociais, políticos, filosóficos ou naturais. Estes demandam nossa atenção e despertam algo novo nos corações, ou melhor, tornam-se necessários para que ativemos potências adormecidas em nosso interior.

O Jornalista Paiva Netto, em seu artigo de Ano-Novo, intitulado “Jesus, o Cristo Ecumênico, e Sua Volta Triunfal”, lido à meia-noite do primeiro dia de 2011 nos meios de Comunicação da Boa Vontade, destacou uma afirmativa importante:

“Não foi sem motivo que André Malraux (1901-1976), intelectual de renome e ministro da Cultura da França, expressou um pensamento de grande profundidade:

— O século XXI será religioso ou não existirá.”

Diante disso, é urgente que abramos as portas para essa realidade, há muito falada, mas ainda pouco vivida em nosso meio.

É curioso notar que passamos cerca de um terço de nossas vidas em estado potencial de experiências com o invisível, pois durante o sono, o espírito se liberta da matéria e entra em uma outra fase da existência, frequentemente registrada como sonhos.

Um dado interessante surge na pergunta 414 do Livro dos Espíritos, onde Allan Kardec questiona o Espírito da Verdade, que nos revela:

“414 Duas pessoas que se conhecem podem se visitar durante o sono? – Sim, e muitas outras que acreditam não se conhecerem também se reúnem e conversam. Podeis ter, sem dúvida, amigos num outro país. O fato de ir se encontrar, durante o sono, com amigos, parentes, conhecidos, pessoas que podem ser úteis, é tão frequente que o fazeis todas as noites.”

Aqui está um fato simples, mas com repercussões profundas em nossas vidas. Somos resultado do que pensamos, e toda reunião no mundo extra-corpóreo ocorre por afinidade de energias, pelo magnetismo gerado pelos desejos mais íntimos.

Outro ponto relevante é que muitas das relações que estabelecemos em nossa vida têm raízes no mundo espiritual, e essas conexões são mantidas no plano extra-corpóreo. Por isso, sentimos uma estranha familiaridade com certas pessoas, como se já as conhecêssemos, mesmo que nunca as tivéssemos visto antes.

A experiência espiritual é extraordinária e, quando bem direcionada, traz resultados significativos para a nossa vida material.

No entanto, é importante ressaltar que o pensamento é o condutor de tudo. Se nossos pensamentos são elevados, o espírito, ao se libertar da matéria, entra em um estado de energias positivas que guiarão nossa vida por caminhos de evolução. Se, por outro lado, nossos pensamentos são negativos, seremos marionetes nas mãos de energias ruins, que resistem à luz.

Não devemos nos assustar com essas realidades, pois elas se farão mais presentes em nosso meio. Precisaremos delas para tomar decisões com sabedoria.

Fiquemos atentos aos sinais que surgem em nossa vida. Aprendamos a despertar o melhor de nossos corações, o verdadeiro amor, e, nos momentos que antecedem o sono, imaginemo-nos envolvidos por uma Luz acolhedora, como se estivéssemos nos braços amorosos de uma mãe. Ao adormecer, pensemos nas pessoas que cruzaram nosso caminho e as abracemos como pais abraçam seus filhos. Dessa forma, seremos mais facilmente conduzidos às regiões elevadas, onde encontraremos entes queridos, até mesmo aqueles que já partiram, traçaremos planos para nossa vida, nossa família, nossos projetos e, o mais importante, receberemos as instruções dos maiores da espiritualidade.

Muita paz!
Daniel d’Assis.

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