A vida é uma jornada que exige, acima de tudo, fé. Não apenas uma fé distante ou teórica, mas uma crença viva e pulsante no bem, que se manifesta nas situações mais simples do cotidiano até nos momentos mais surpreendentes. É essa fé que nos permite dar passos firmes, mesmo quando o chão parece incerto. Ela nos guia, evitando desvios desnecessários, embora alguns sejam inevitáveis, frutos de nossa condição humana ainda em evolução.
Os desvios, por mais dolorosos que possam ser, não são em vão. Eles nos custam tempo, alegria e, por vezes, paz. No entanto, carregam consigo lições preciosas para nosso crescimento. O segredo está em não perder de vista o destino que almejamos. Afinal, cada tropeço pode ser um degrau para algo maior, desde que mantenhamos o foco e a disposição de aprender.
Há uma força maior que rege o Cosmos, uma energia infinita e incomparável, que nos concede a dádiva da Misericórdia. Essa força nos permite experimentar o vasto "cardápio da vida", com seus sabores doces e amargos. É através dessas experiências que desenvolvemos discernimento, aprendendo a distinguir o que nos eleva daquilo que nos arrasta para as sombras.
Assim como o corpo sofre com o consumo inadequado de alimentos, nossa essência também padece quando nos aventuramos por terrenos pantanosos, onde a luz parece escassa. Nessas horas, o retorno ao equilíbrio pode ser rápido ou demorado, dependendo da intensidade de nossos excessos. Mas uma coisa é certa: sempre há um caminho de volta, uma oportunidade de recomeçar.
Por isso, é essencial saber pedir. A oração e a intuição clara são ferramentas poderosas que nos conectam ao Amor Divino. Esse Amor transforma nossa caminhada em um aprendizado constante, onde até os erros cometidos por ignorância se tornam degraus para o crescimento. Com a medida certa de sabedoria, cada tropeço passa a servir não apenas a nós, mas também àqueles que caminham ao nosso lado: nossos irmãos em humanidade.
Errar é humano, mas há uma diferença crucial entre errar com o coração cheio de Boa Vontade e errar por negligência ou má intenção. No primeiro caso, mesmo os equívocos contribuem para o desenvolvimento da sabedoria. No segundo, o risco é cavar a própria queda, distanciando-se da luz que habita em cada um de nós.
Que possamos, então, caminhar com fé, discernimento e amor, transformando cada passo, cada escolha e cada desafio em uma oportunidade de crescimento. Afinal, a vida é mais do que uma simples jornada: é uma escola onde aprendemos, juntos, a ser melhores a cada dia.
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